quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mensagem de um Médium a família

DR AUREO, GRANDE HOMEM, CUMPRIDOR DE SEUS DEVERES AQUI NESSE PLANETA!
 
HOJE ESTÁ JUNTAMENTE COM SEU FILHO. ESTÃO ALEGRES E EM BREVE ESTARÃO NA VIGIA DE TODOS VOCES.... É UMA QUESTÃO DE TEMPO....  SÁIBAM SENTIR A SUA FALTA, SEM EXAGERO, POIS ISSO O PERTUBARÁ. DEIXE A VIDA CORRER, POIS DEUS SABE O QUE FAZ.
 

        As dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam.
        O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.
        Estando o Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a vida corpórea é deplorar que seja feliz.  Figuremos dois amigos que se achem metidos na mesma prisão.  Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém antes do outro.  Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse porque o seu amigo foi libertado primeiro?  Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o seremos.
        Façamos ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós, se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis sempre: a separação será apenas material.
        Desgostar-vos-ia o seu afastamento, embora para o bem dele?
        Pelas provas patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em torno de nós, daqueles a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam; pelas relações que nos faculta manter com eles, a Doutrina Espírita nos oferece suprema consolação, por ocasião de uma  das mais legítimas dores.  Com o Espiritismo, não mais solidão, não mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.
        Impacientemente suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não compreendemos possamos sofrê-las.  Entretanto, se as tivermos suportado corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações, felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.

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