ATENÇÃO: Mulher carente on line, PERIGO CONSTANTE
Uma mulher carente é presa fácil para a exploração afetiva.
Aceita qualquer migalha, entrega tudo o que é, dá tudo o que tem, exige pouco, envolve-se com quem afaga o seu ego, mesmo que a pessoa não preste, e ela saiba disso.
"Ela é digna de amor, mas não se julga capaz de ser amada e isso se torna uma meta, uma obsessão. O senhorio das emoções tem a posse, o domínio, a ação e a propriedade dela, porque festejou o ego da mulher carente. Sente-se tão sozinha que não rejeita qualquer estímulo que recebe, por mínimo ou irreal que seja. Acata ordens sem pestanejar, não sabe discutir suas vontades e direitos, não se insurge contra desmandos, acredita em mentiras, não se desvencilha de quem a humilha, não vira as costas para relacionamentos malsãos, perde o discernimento. A mulher carente ama demais os outros por amar pouco a si mesma. Não compartilha, acha que basta se dar para ter o outro. Muda o comportamento em função dos outros, a quem pechincha atenção e amor, mesmo que não seja verdadeiro ou que seja pouco. São as mulheres carentes as principais vítimas de amores virtuais, que começam em salas de bate-papo na internet e terminam em crime. A morte é a última das conseqüências, pois, antes dela, há todo tipo de exploração, da afetiva à financeira. Mulheres estão morrendo não porque existe a internet, mas porque são vítimas de suas carências. É o que as faz desprezarem o perigo de envolvimento com homens de todo tipo de violência. A carência é o que as leva a aceitarem propostas que escapam ao bom senso. Dizem “sim” ao abuso sexual e à exploração de suas emoções. Não combatem adesordem que os homens, a quem se servem por carência, trazem às suas vidas.
Não é a internet que deve ser combatida. É a carência afetiva.
A internet serve como meio de aproximar as pessoas, mas não torna mais fáceis nem mais sinceros os relacionamentos. Não se pode descurar do cuidado com os riscos, com os perigos que envolvem relações com pessoas desconhecidas, ao menos até se conhecerem melhor, à luz do dia e da realidade.
Não se pode dizer “não” à vida em nome do amor, irreal ou não.
Mulheres carentes estão entregando suas vidas. Quem as mata, antes lhes festejou os sentidos, mentiu, enganou e, pior, elas acreditaram. Quiseram acreditar, precisavam disso para suprir as suas carências, pagas com a vida.
Nenhum homem do mundo vale a vida de uma mulher, por mais apaixonante que ele seja, por mais apaixonada que ela esteja. Amar, sim, e muito! Mas que o amor pelo outro não seja maior do que o amor que se cultiva pela própria vida. Que a carência não justifique riscos que devem e podem ser evitados. Que o amor das mulheres por si mesmas seja forte o bastante para não crer no que não é real, pois a única realidade é a do auto-amor, a partir do qual tudo de feliz se acresce.
(*) Crônica publicada em 17/3/2007 no jornal A Razão (www.arazao.com.br), de Santa Maria, RS.
A carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia. Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a “ter” cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma roupa de marca famosa, uma viagem em suaves prestações... Outras mulheres ao se sentirem carentes, doam intensamente seu amor ao companheiro, oferecendo toda espécie de carinho, afeto, agrado, abrindo mão de sua própria vida em função do outro. O companheiro vem em primeiro lugar, muitas vezes acabam abrindo mão de seus amigos, trabalho, família, filhos, simplesmente para satisfazê-lo. A carência afetiva também leva muitas mulheres ao consumo, a compulsão, ao shopping, liquidação, compras. É uma busca constante para se sentir melhor, aumentar de qualquer jeito a auto-estima e principalmente tentar preencher algo que está faltando., novamente a importância do “ter “em detrimento de “ser
Aceita qualquer migalha, entrega tudo o que é, dá tudo o que tem, exige pouco, envolve-se com quem afaga o seu ego, mesmo que a pessoa não preste, e ela saiba disso.
"Ela é digna de amor, mas não se julga capaz de ser amada e isso se torna uma meta, uma obsessão. O senhorio das emoções tem a posse, o domínio, a ação e a propriedade dela, porque festejou o ego da mulher carente. Sente-se tão sozinha que não rejeita qualquer estímulo que recebe, por mínimo ou irreal que seja. Acata ordens sem pestanejar, não sabe discutir suas vontades e direitos, não se insurge contra desmandos, acredita em mentiras, não se desvencilha de quem a humilha, não vira as costas para relacionamentos malsãos, perde o discernimento. A mulher carente ama demais os outros por amar pouco a si mesma. Não compartilha, acha que basta se dar para ter o outro. Muda o comportamento em função dos outros, a quem pechincha atenção e amor, mesmo que não seja verdadeiro ou que seja pouco. São as mulheres carentes as principais vítimas de amores virtuais, que começam em salas de bate-papo na internet e terminam em crime. A morte é a última das conseqüências, pois, antes dela, há todo tipo de exploração, da afetiva à financeira. Mulheres estão morrendo não porque existe a internet, mas porque são vítimas de suas carências. É o que as faz desprezarem o perigo de envolvimento com homens de todo tipo de violência. A carência é o que as leva a aceitarem propostas que escapam ao bom senso. Dizem “sim” ao abuso sexual e à exploração de suas emoções. Não combatem adesordem que os homens, a quem se servem por carência, trazem às suas vidas.
Não é a internet que deve ser combatida. É a carência afetiva.
A internet serve como meio de aproximar as pessoas, mas não torna mais fáceis nem mais sinceros os relacionamentos. Não se pode descurar do cuidado com os riscos, com os perigos que envolvem relações com pessoas desconhecidas, ao menos até se conhecerem melhor, à luz do dia e da realidade.
Não se pode dizer “não” à vida em nome do amor, irreal ou não.
Mulheres carentes estão entregando suas vidas. Quem as mata, antes lhes festejou os sentidos, mentiu, enganou e, pior, elas acreditaram. Quiseram acreditar, precisavam disso para suprir as suas carências, pagas com a vida.
Nenhum homem do mundo vale a vida de uma mulher, por mais apaixonante que ele seja, por mais apaixonada que ela esteja. Amar, sim, e muito! Mas que o amor pelo outro não seja maior do que o amor que se cultiva pela própria vida. Que a carência não justifique riscos que devem e podem ser evitados. Que o amor das mulheres por si mesmas seja forte o bastante para não crer no que não é real, pois a única realidade é a do auto-amor, a partir do qual tudo de feliz se acresce.
(*) Crônica publicada em 17/3/2007 no jornal A Razão (www.arazao.com.br), de Santa Maria, RS.
A carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia. Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a “ter” cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma roupa de marca famosa, uma viagem em suaves prestações... Outras mulheres ao se sentirem carentes, doam intensamente seu amor ao companheiro, oferecendo toda espécie de carinho, afeto, agrado, abrindo mão de sua própria vida em função do outro. O companheiro vem em primeiro lugar, muitas vezes acabam abrindo mão de seus amigos, trabalho, família, filhos, simplesmente para satisfazê-lo. A carência afetiva também leva muitas mulheres ao consumo, a compulsão, ao shopping, liquidação, compras. É uma busca constante para se sentir melhor, aumentar de qualquer jeito a auto-estima e principalmente tentar preencher algo que está faltando., novamente a importância do “ter “em detrimento de “ser
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